O Centro White disponibilizou mais uma
‘pérola’. O livreto de Samuel Snow (AQUI O Verdadeiro Clamor da Meia-Noite), a “mão oculta” por detrás de G. Miller e da
data de 22 de outubro de 1844. O pai do ímpeto dentro do movimento milerita
chamado de “sétimo mês”. Bom destacar, porém, que Samuel Snow não recebe
atenção alguma no Grande Conflito, crédito especifico algum, pois para Ellen
White, G. Miller é o profeta americano!
Ellen White diz que os mileritas davam uma
explicação satisfatória para o texto de Mt 24.36:
“A passagem
é: "Daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do Céu, nem o Filho, mas
unicamente Meu Pai." Mat. 24:36. Uma
explicação clara e harmoniosa desta passagem era apresentada pelos que
aguardavam o Senhor, e o emprego errôneo que da mesma faziam seus oponentes foi
claramente demonstrado. [e ela mesma
dá uma explicação]” (O Grande
Conflito, p. 371).
Interessante que o profeta do Tabernáculo da
Fé em relação a 1977, o Corpo Governante TJ em relação a 1975, também deram
explicações ‘razoáveis’ para essa passagem. Agora com esse livreto, a explicação de Samuel
Snow a respeito do texto vem ao conhecimento dos leitores (p.3,4). Ele
apresenta argumentos semelhantes, com algumas diferenças, do que é apresentado
no GC, mas o eixo de sua explicação é que é ‘Deus
Pai que faz conhecer o dia a e a hora’. Isto é, o Pai é que daria a
revelação desse dia. O que resta é saber se Jesus também não sabia das
passagens bíblicas que ele cita, o que dá a entender que Jesus não soube, mas
Miller e Snow descobriram!!! E a profetisa não reprovou a explicação... mas de
Ellen White espera-se qualquer coisa...
Outro ponto interessante é o chamado “Sete
Tempos dos Gentios”, que veio fazer parte da escatologia das Testemunhas de
Jeová.
Mostrando assim que o nascimento das Testemunhas de Jeová, estava ali, em um
sentido anterior ao surgimento desta seita, ‘ainda em laboratório’. Nos anos
1870 Nelson Barbour e Charles Russel usaram o mesmo esquema dos sete tempos,
mas partiram de pontos diferentes e chegaram a 1914.
No livreto o Centro White emite uma nota de como alguns defenderam isso e outros
rejeitaram. Entre os que defendiam estão Miller, Snow e ninguém menos que Hiran
Edson! Mas os opositores eram poderosos demais – James White e Uriah Smith,
dois pais arianos benditos do adventismo. O que é curioso é que os adventistas
mostram como Ellen White é uma papisa mesmo. Diante dos ‘sete tempos’, que
formam 2.520 anos, o que seria maior que os 2.300 do esquema adventista, a nota
diz:
“Se Ellen White diz que os 2.300 anos são a profecia mais longa
da Bíblia, o que então representam os 2.520 anos? São automaticamente eliminados de serem candidatos de serem a
profecia de tempo.”
Depois de apresentar outros argumentos, S.
Snow encerra com a conclusão bombástica - o sêmen do adventismo do sétimo dia:
“Portanto,
nosso bendito Senhor virá, para o espanto de todos que habitam sobre a terra e
para salvação de todos os que verdadeiramente O aguardam, dia 10º dia do
7º mês do ano do Jubileu: e esse é o
presente ano, 1844.”
Essa foi a mensagem poderosa segundo Ellen
White. Alguns teólogos adventistas até dizem que ‘de uma grande decepção a uma
poderosa mensagem’... O que restou dessa decepção pode ser encontrado hoje em
dia na doutrina adventista do Santuário Celestial de 1844. Obviamente, os defensores adventistas só veriam
problemas nisso se fosse um fato em outra religião, mas na deles, tudo é
justificado, tudo é justo e bom.